Cultura Engrandece: A desbiografia oficial de Manoel de Barros.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A desbiografia oficial de Manoel de Barros.

Um longa que mergulha na biografia inventada e nos versos fantásticos do poeta sulmatogrossense Manoel de Barros, com entrevistas inéditas do escritor e depoimentos de seus leitores.

Em um raríssimo depoimento, o poeta abre seu coração e o baú de memórias para falar, sobretudo de seu trabalho com as letras.

“O olho vê, a lembrança revê, e a imaginação transvê.
É preciso transver o mundo.”

Fonte: You Tube, Sodez e 28MM

2 comentários:

artista sem pena17 de outubro de 2012 às 10:47
Que o resveratrol nos mantenha...por muito tempo!
Saúde!
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A.C. L.17 de outubro de 2012 às 14:06
Rss... Saúde!
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"Eufemismo, os felizes tempos, eufemismo apenas, igual aos outros que nos alimentam, a saudade dos dias que correram como melhores. Bem considerando, a atualidade é a mesma em todas as datas. Feita a compensação dos desejos que variam, das aspirações que se transformam, alentadas perpetuamente do mesmo ardor, sobre a mesma base fantástica de esperanças, a atualidade é uma. Sob a coloração cambiante das horas, um pouco de ouro mais pela manhã, um pouco mais de púrpura ao crepúsculo — a paisagem é a mesma de cada lado beirando a estrada da vida."__ Segundo parágrafo de O Ateneu, de Raul Pompéia.

'A Insustentável Leveza do Ser'

"Se cada segundo de nossa vida deve se repetir um número infinito de vezes, estamos pregados na eternidade como Cristo na cruz. Que ideia atroz! No mundo no eterno retorno, cada gesto carrega o peso de uma insustentável leveza. Isso é o que fazia com que Nietzsche dissesse que a ideia do eterno retorno é o mais pesado dos fardos (das schwerste Gewicht). Se o eterno retorno é o mais pesado dos fardos, nossa vidas, sobre esse pano de fundo, podem aparecer em toda a sua esplêndida leveza. Mas, na verdade, será atroz o peso e bela a leveza? O mais pesado fardo nos esmaga, nos faz dobrar sob ele, nos esmaga contra o chão. Na poesia amorosa de todos os séculos, porém, a mulher deseja receber o peso do corpo masculino. O fardo mais pesado é, portanto, ao mesmo tempo a imagem da mais intensa realização vital. Quanto mais pesado o fardo, mais próxima da terra está nossa vida, e mais ela é real e verdadeira. Por outro lado, a ausência total de fardo faz com que o ser humano se torne mais leve do que o ar, com que ele voe, se distancie da terra, do ser terrestre, faz com que ele se torne semi-real, que seus movimentos sejam tão livres quanto insignificantes. Então, o que escolher? O peso ou a leveza?" ( A insustentável leveza do ser, de Milan Kundera)